Passada
as eleições, com a vitória de Bolsonaro e com boa parte do congresso sendo
renovada, além da renovação do otimismo por parte dos brasileiros neste ano que
se inicia, é hora de planejarmos o ano para que todos os planos possam ser
concretizados.
Em
função disto, deve-se ressaltar que a eleição do novo presidente teve apoio de
boa parte dos agricultores e de entidades de classe ligadas a eles, bem como da
Frente Parlamentar da Agropecuária, que reúne aproximadamente 260 deputados
federais, além de senadores. No ministério da Agricultura tem-se a produtora
rural e agrônoma Tereza Cristina, formada pela Universidade Federal de Viçosa,
que tem larga experiência politica e empresarial.
De
acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o país deve
crescer 2% este ano em relação a 2018. Neste sentido, merece destacar o aumento
da produção de grãos que será ainda maior do que no ano passado, que foi de 228
milhões de toneladas, com destaque para a produção de soja que tende a crescer
de 5 a 6% por cento.
Ainda
segundo a CNA o setor de fruticultura deve continuar a crescendo neste ano,
visto que o país tem muito a crescer no mercado internacional, além de ter uma
cadeia bem organizada e ocupa somente 8% do mercado internacional.
Vale
ressaltar que a companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também tem
perspectivas positivas como a CNA. Na visão da Conab na questão da soja, o
Brasil deve aumentar á área de soja e terá neste grão, a maior rentabilidade e
liquidez do mercado. Destaca-se que o país planta 120 milhões de toneladas,
atrás apenas dos Estados Unidos, com 124 milhões.
Já em relação ao milho há projeção de produção para o país chegar a um
valor de 96,0 milhões de toneladas nesta safra. Isto significa um incremento de
16,81% comparado a safra do ano passado.
No
tocante ao clima a região Centro-Sul do Brasil terá em 2019 perspectivas
climáticas bastante favoráveis devido a atuação do El Niño[1], o
que deve se traduzir em chuvas abundantes e bem distribuídas. Isto
favorece uma maior produtividade na maior parte das regiões produtoras do
Brasil.
É
necessário, pois, analisar a questão do tabelamento dos fretes, visto que este
deve afetar diretamente os preços do mercado interno. Desta forma, se os fretes
se mantiverem altos como em julho de 2018, os agricultores poderão diminuir sua
comercialização, afetando substancialmente a oferta do mercado interno.
Outro
fator que se espera para este ano é que a inclusão digital no campo seja ainda
mais acelerada, contribuindo para a profissionalização do produtor rural. Isto
contribui para que a produtividade aumente através de novas técnicas, bem como uma
maior gestão dos dados, como os recursos produtivos e financeiros. O
Agrosimulador, software de gestão para propriedades rurais contribui com este
fator, pois disponibiliza esta tecnologia para o produtor rural, inclusive para
pequenos produtores, sem perder a qualidade já comprovada pelas grande
propriedades que já o utilizam.
Dessas
perspectivas tem tudo para que o ano de 2019 seja um ano, no geral, promissor
para o agronegócio. Sendo assim, espera-se que o produtor possa almejar um
futuro melhor, bem como as organizações públicas e privadas que apoiam o
agricultor possam dar o suporte necessário ao setor, e o novo governo apoie
ainda mais o agronegócio. Que o governo possa promover a desburocratização do
ambiente de negócios, ampliar mais o crédito fundiário e a assistência técnica
para o pequeno e médio produtor rural. É necessário também promover maior segurança
nos campos e que o lema “menos Brasília e mais Brasil”, de fato possa ocorrer e
principalmente no interior do país, onde está o setor responsável por uma das
maiores gerações de emprego e produção do Brasil.
As
perspectivas para o Agronegócio são importantes para o planejamento de suas
atividades e de suas finanças. Quer saber mais sobre como planejar suas atividades e seus resultados financeiros?? Acesse www.agrosimulador.com.br
Por: Frederico Santos
Damasceno em 28/02/2019.
Comentários
Postar um comentário